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Archive for julho \26\-03:00 2009

Certo dia, uma menina com apenas 14 anos, Bianca, entrou na loja e perguntou se havia um vestido de festa para a outra garota que a acompanhava, Luana. Contudo, o vestido não podia ser preto, pois a primeira roupa que ela iria usar na sua grande festa de 15 anos, já era dessa cor. Enquanto Luana, intitulada como melhor amiga, provava alguns modelitos, Bianca, vestida com o uniforme do colégio, e com um sorriso de orelha a orelha, contava-me sobre a festa.

Sabe aquele filme, “Bonequinha de luxo”? Hummm… sei, mas nunca o vi. Pois então, é o meu preferido! E o tema da festa vai ser esse! Meus dois vestidos, o da recepção e o da valsa serão iguais aos que a “bonequinha” usou: o preto e o rosa! Ah, que legal, Bianca! …. Vamos lá no provador ver como a Luana está ficando?

Lógico que a conversa não foi só essa e que eu não fiquei tão desinteressada (senão não estaria falando sobre tal assunto), mas basicamente, foi o que aconteceu. E eu não conseguia parar de pensar no filme que a menina tinha me dito. Gosto tanto de cinema, ainda mais de clássicos, e nunca tinha sequer pensado em vê-lo.

Passaram-se dias e, às vezes, o filme vinha a minha cabeça. Anteontem, em uma sessão extensa de longas no Telecine, me deparo com uma cena de algum dos dez filmes que assisti nesta semana: um personagem triste estava deitado no sofá vendo nada mais, nada menos do que Breakfast at Tiffany’s. Pensei, putz! Bela tradução do nome do filme, hein?!

Mas a melhor parte foi que hoje, quando já me encontrava estressada devido ao fato de não ter NADA pra fazer, apertei o 6 e o 5 do controle remoto, cai no Telecine Cult e lá estava … um cara falando sobre … Três minutos depois, Audrey Hepburn surge na tela, em frente à vitrine da Tiffany & Co. , com seu vestido exuberante e o Wayfarer da Ray Ban (o óculos que voltou com tudo em 2009. Eduardo Bravin que o diga! rs)

Wayfarer da Ray Ban e Hepburn, na cena em que falei

Wayfarer da Ray Ban e Hepburn, na cena em que falei

Ai, gente, que emoção! E que mulher linda! Ai sim que eu fui entender o porquê do nome original do filme (loja de jóias, café-da-manhã, pããã e tal) e que fui ver o encanto que aquela menina, prestes a fazer 15 anos, tinha visto em um filme de 1961.

Audrey está brilhante no papel criado pelo escritor Truman Capote (surpresa, pra mim). Papel esse, que foi amaciado para poder ir às telas de cinema, ainda mais daquela época. Afinal, Holly, no livro, era bissexual, já no filme era uma garota de programa de luxo que sonhava em achar um homem milionário para tornar-se seu marido. Porém, ela acaba se apaixonando por seu recente vizinho e a partir desse romance, o roteiro é amarrado.

Tamanha foi a interpretação de Audrey, que em poucos momentos eu lembrei que Holly era uma garota de programa. Nas palavras de Rodrigo Cunha, as quais não pude traduzir melhor: “…pelo olhar ingênuo que Hepburn concede à personagem ela torna-se extremamente dócil e sonhadora. Nunca vemos com maldade o que ela quer fazer, pelo contrário, simpatizamo-nos imediatamente com seu jeitinho e com seus sonhos.”

Foi assim que nasceu minha admiração pelo filme (inclui-se aqui também, a música Moon River) e principalmente, pela “bonequinha” (atriz e personagem). Não sei quais foram os motivos que Bianca teve para colocá-lo no ranking de seu filme preferido, mas foram suficientes para organizar sua sonhada festa.

Ah, Luana… que pena que nenhum vestido ficou bom. Mas qualquer coisa que precisarem, voltem aqui! Feliz aniversário, Bianca! E boa festa!

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1. Adoro o Procon! Assunto resolvido sobre o celular.

2. Cara, como é bom acordar cedo.

3. Eu gosto de ir à praia pra dormir.

4. Adoro fazer castelinho de areia.

5. Preciso beber MUITA água!

6. Quero que esse ano passe o mais rápido possível.

7. Por que “Ghost – do outro lado da vida” era meu filme preferido?

8. Não consigo abandonar o chocolate e a coca-cola.

9. Caminhar no calçadão! Alguém topa?

10. Sorte!

“tempo, tempo, mano, mano, velho.” tempo brother!

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São exatamente 1:28h e acabo de levantar da cama para escrever. Tenho insights a noite. No momento em que deito a cabeça no travesseiro e fecho os olhos, as idéias pulam. Só que dessa vez, não esperei o sono vir fazendo com que elas sumissem e só fossem escritas hoje, mais tarde. Mesmo porque daqui a pouco elas já vão estar um tanto quanto misturadas e confusas.

Tentei lembrar o meu sonho durante todo o dia. Aliás,todos, digo, TODOS os meus sonhos, são espetaculares. Consegui lembrar uma parte dele só agora, na hora da ferveção de idéias. Interessante… no mínimo. Mas o sonho da noite passada não vem ao caso. Quem vem é o sonho de agora.

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Os filmes, comédias românticas, os quais choro sempre (pode saber que se eu tiver me mexendo muito na cadeira/sofá, é certeza de que estou me controlando para não inundar o ambiente), são perfeitos. Nos dois que vi hoje, “A proposta” e “Três vezes amor” (por sinal, os dois tem o mesmo ator: Ryan Reynolds), têm reviravoltas; coisas quase que surpreendentes, mas tudo sempre acaba bem. O roteiro já é escrito pensando num final feliz (se não fosse assim, não seria comédia romântica e nem sucesso de bilheteria). Os personagens sempre conseguem o que querem. Se é pra April ficar com o Will mesmo depois dele ter sido casado por 8 anos; ou se é pra Margareth casar com o Andrew, de um jeito ou de outro; isso vai acontecer.

Tá bom. Mas eu tava falando de sonho… fazer perguntas. Pronto. Esse é meu sonho. Perguntas para somente duas pessoas (até agora). Preciso saber o porquê das coisas terem saído do roteiro. Bem, até que elas poderiam sim ter saído, mas não de forma tão brusca e desgastante. Quero, um dia, a oportunidade de sentar com elas, uma de cada vez, para perguntar. Parece que isso é fácil, né? (oo mongol.. porque você não faz isso agora?). Também já me questionei sobre a mesma coisa, mas achei a resposta. Não está na hora!

As pessoas não estão prontas pra escutar. Eu não estou pronta pra perguntar. Tenho quase certeza que durante a conversa, as coisas vão desandar. A vai ficar nervosa e me julgar; B vai viajar e talvez, nem me ouvir. Sei que as reações vão ser assim. Por isso, daqui há algum tempo, quem sabe, quando eu, A e B, estivermos satisfeitos com nossas vidas, possamos ver o que não deu. Ou melhor, eu posso ver o que não deu. Até lá, talvez nem queira mais fazer essas perguntas, pois todas as minhas dúvidas já vão ter sido sanadas. Mas pelo menos um reencontro,tipo aqueles de comédia romântica (após 5 anos sem notícias um do outro, os dois se encontram no Central Park e tornam-se amigos, riem do que aconteceu e tchau/ou chuac – bela onomatopéia!rs), tem que ter! Pois é ai que as perguntas serão feitas! E não num momento sem sentido.

Às vezes eu queria que meu caminho seguisse como o de um filme. Pra tudo dar certinho, sempre. Mas é até mais emocionante quando dá tuuudo errado. Ou, a gente pensa que é errado, só que é certo. Sacou? Bem, só daqui há algum tempo vou saber se foi ou não certo. Enquanto isso, guardarei minhas perguntas sem procurar respostas. E vou poupá-los de ler minhas maluquices por aqui. Deixa eu voltar pro meu sono… 2:30h!

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Há mais de uma semana apareceu a seguinte mensagem em meu celular: erro no chip, favor procurar fornecedor. Hein? Tirei e coloquei o chip umas trocentas vezes e nada. Ainda estava na esperança daquela mensagem sumir e meu celular voltar ao normal. Passados dois dias, fui até a loja da Claro e dei a sorte de ser atendida pelo mesmo funcionário que tinha me vendido o aparelho (só o aparelho!) há um mês, e que por sinal, demorei quase que uma eternidade pra escolher, por isso, no mesmo instante, o cara lembrou de mim.

Descobri, então, que minha conta existente há bem mais de 1 ano, tinha sido cancelada. Mas por quais motivos? Nenhum! A Claro simplesmente errou. Disse que constava no sistema que meu celular não era de chip e sim, da velha tecnologia (esqueci o nome), que não estava mais funcionando. Maaass… o meu chip existe desde abril de 2008! Ok..

O atendente da loja ligou pra central de atendimento da Claro e tentamos solucionar o problema. Depois de 2 horas de musiquinhas de espera, “aguarde só um minuto”, “vou transferi r sua ligação”, etc; a última menininha da central disse pra eu aguardar 48h para tudo ser resolvido. Minha reação não foi das melhores quando ela me falou essa novidade, mas, esperei. Tanto é que depois de algumas horas, outra funcionária da Claro, que me parecia saber de alguma coisa, ligou e disse que naquele mesmo dia, meu celular ia voltar a viver. Isso porque, a mensagem já tinha sumido, mas transformaram meu plano em pré-pago. Coisa que ele nunca foi.

E adivinhem? Essa mulher sumiu do mapa e não resolveu nada. Assim, ontem à tarde, liguei pra central de novo e após ser transferida milhares de vezes, disseram que meu problema já tinha sido encaminhado e que estaria sendo resolvido em 24h. Ahaaam.. já ouvi essa história. Pois bem, às 24h passaram e o celular continua apenas recebendo ligações. Se eu bater o carro e precisar falar com minha mãe, por exemplo, vai ter que rolar um “após o sinal, diga seu nome e a cidade de onde está falando”. Isso pra não falar de situações piores que podem ocorrer.

Agora, vou até a loja da Claro de novo e ver o que pode AINDA ser feito. Mas mesmo assim, como eu já tinha ameaçado desde a primeira vez que reclamei, o código de defesa do consumidor vai entrar em ação! Como já entrou tantas vezes por tantas outras pessoas, uma vez que a Claro é a segunda colocada em reclamações no Procon. Lindo, não? (olhem ainda o que achei: http://www.reclameaqui.com.br)

Não sei como uma empresa desse porte tem tanto descaso com os clientes. Mas vamos ver até onde esse descaso vai. E o pior de tudo, é que mesmo mudando de operadora, posso, assim como você, ser vítima de mais dezenas de problemas.

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ok.?;!,…

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“Destino, por que fazes assim, tenha pena de mim
Eu também não mereço sofrer..
Quero apenas um dia poder, viver num mar de felicidade…”

Caraca, o Exaltasamba foi minha inspiração pra reescrever aqui. Heieuheiuhe Mas então, acho que de tanto que eu vi sobre “Jack, o seu destino é voltar pra ilha” (siiim, estou falando do seriado LOST), acordei cantando Exalta (ta no coração!) e estou aqui pra falar sobre … tan tan tan tannnnnn – O DESTINO.

E sim, acredito que as coisas acontecem por um motivo e seguem por outro. Acabam, começam, nascem, morrem. Tudo tem sua hora. Nada é por acaso. E muitas outras frases famosas por ai.

Porém, ao contrário de muitos, concordo que o destino é traçado por nós. Nós definimos a nossa linha de vida: traçando metas; agindo de determinadas formas; realizando ou não certas ações; etc. As coisas não caminham por si sós. Temos que dar sempre aquele empurrãozinho, mesmo sem saber e/ou perceber, e procurar entender e ver o lado bom de tudo o que nos acontece. Se você não foi selecionado pra alguma vaga (me encaixo aqui), quem sabe não tem uma vaga melhor a caminho? Ou se você não saiu de casa naquela hora porque o telefone tocou, mas ao pisar na rua, encontrou com um amigo que não via há muito tempo? E assim por diante…

Enfim, nós somos arquitetos do nosso destino, como alguém disse em alguma hora, em algum dia e em algum lugar.

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entre xis.

Rosto inchado e ressaca aflorada. Foram tantas tequilas no dia anterior que Ana nem lembra mais quem é. Pelo menoxx dormi em casa, pensa. Espreguiça-se de um lado e de outro. Deita de novo. Maixx cinco minutos, ah não! Maixx deixx! Lembra que é sábado e não precisa levantar tão cedo.

Toma um bom banho gelado, se olha no espelho e assusta-se com a espinha que nasceu de uma hora pra outra em sua pele clara e lisa. Nada que uma boa maquiagem não resolva, não é mexxmo? Ana se arruma, toma um tylenol e liga pra Letícia. Amiga, te encontro em 20 minutoxx no poxxto 10.

Ana come alguma coisa e sai de seu apartamento, em frente, bem em frente à praia de Ipanema. Bebe uma água de coco enquanto espera Letícia, que chega rapidamente. Moço, me dá duaxx cadeiraxx e uma sombrinha?

As amigas sentam e olham. Olham as bolas de futebol que voam no céu. Olham as bolas de frescobol que caem na água. Encontram os colegas de turma. Ai, você viu? A Mariana tá com o mexxmo biquíni do fim-de-semana passado! E o Felipe tá ficando com a Paula? Credo!

Olham os brincos mal feitos de um argentino hippie e a sujeira de suas unhas. Olham os pombos. E quantos pombos!

Fique embaixo da sombrinha, Ana – diz Letícia, após reclamação da amiga de que a cabeça não parava de doer. Elas fofocam. Falam mal de todo mundo que passa. Nossa, que menina gorda! Como ela tem coragem de vir pro poxxxto 10? E o cabelo da Denise? Que ridículo! Não sei como o Renato tem coragem de namorá-la!

Entre pontos, vírgulas, exclamações, dores de cabeça e “xis”, as duas não param. Não param de olhar o que se deve deixar de lado; de comentar o que deve ser ignorado.

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Hoje faz uma semana que MJ se foi. O rei do pop, a lenda! Sim, isso todo mundo já ta cansado de ouvir e ver nos meios midiáticos. Não se pode negar a força que ele tinha profissionalmente. Mas suas épocas mais marcantes foram quando cantava com sua família no Jacksons Five e posteriormente, a década de 90, marcada por faixas como “Thriller”, “Billie Jean”, “The man in the mirror” e tantas outras canções imortalizadas.

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Contudo, apesar de tanto brilho acerca de sua carreira, a sua vida pessoal não pôde contar com tantas boas lembranças. Dormir com crianças; tentar jogar seu filho mais novo da sacada de um hotel; fazer plásticas e mais plásticas para o alcance de algo que ele achava perfeito, etc. Se todos esses fatos são verdadeiros ou não, quem sou eu para falar e julgar. Mas o super bombardeio que a mídia fazia em torno dessas questões era demais. E na minha opinião, isso acabava prejudicando mais a mente, já perturbada pela sua infância, do grande Michael. Grande nas ações humanitárias, nas composições, nos passos de dança. O cantor que amava a todos, como ele mesmo não cansava de dizer. E era impressionante como gostava de ouvir seus fãs clamando o seu nome. Talvez pela necessidade que sempre teve de ser amado e admirado.

É claro que fiquei chocada com algumas declarações do artista, como: “só fiz duas plásticas; os negros são pessoas de várias cores; eu carregava bonecas pela casa antes de ter meus filhos”… Mas como já disse, são pensamentos e ações que com certeza tem a ver com os seus antigos traumas que foram potencializados durante sua vida. Vida de glórias e tragédias que nunca será esquecida pelo mundo.

Michael Jackson já foi eternizado: o homem, o artista, o rei. Suas transformações físicas, comportamentos estranhos, especulações de sua vida pessoal nada são quando comparadas à sua genialidade musical.

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