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Posts Tagged ‘cinema’

Ao pesquisar sobre ações sustentáveis hoje na Internet, achei uma beeem legal. Realizada em um cinema da Lituânia, bicicletas ergométricas são pedaladas por voluntários e geram energia para projetar filmes, geralmente, filmes de arte.

O espectador que quiser contribuir para o projeto sustentável, que ocorre uma vez por semana, tem a oportunidade de pedalar, emagrecer e não pagar o ingresso.

(Esse projeto já teve fim em Maio, ma as grandes redes de cinema do Brasil bem que poderiam agir da mesma forma.)

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Não sei se só eu não tinha visto isso ainda, mas isso é muito bom e quem teve a ideia foi a Jung von Matt!

O 13ème rue é um canal de filmes de terror, horror e crimes, como eles mesmos se auto denominam. Recentemente na Alemanha, foi lançada uma campanha genial do canal, que mergulha os espectadores no meio da ação interativa.

Eu não vou traduzir tudo o que o narrador do vídeo fala, mas é basicamente como a figura abaixo explica:

Por meio de um software, um número de celular que pertence a algum espectador do filme “Last Call” é escolhido
e quando a protagonista do filme precisa fugir do assassino, quem tem o poder de a guiar da forma que bem entender é quem recebeu o telefonema. O objetivo então, é fazer um filme diferente em cada telefonema. Muito bom. Só vendo o vídeo pra entender melhor:

Uma outra ação bem legal que o canal realizou foi a de “matar um amigo”. hahhaha Se quiser cometer este ato criminoso de forma divertida, clique AQUI.

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Acabei de ver a reprise do “Quero ser um cineasta”, no Multishow.

É…. Acho que vou me render ao twitter só pra parabenizar o Bruno de Luca pelo novo programa. rs

Pra quem gosta de cinema, veja! Vale muito! Vai ao ar aos sábados, às 18h.

E se alguém do Multishow (Globo, né..) aparecer por aqui… De nada pelas propagandas constantemente feitas ao canal! Eu só peço uma coisa: um contrato! hahahahha

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Quase sempre faço elogios à publicidade. Aliás, elogio criações inovadoras e interessantes, e não, tosqueiras publicitárias. Mas, sim! Existem milhares de coisas toscas e engraçadas (de uma maneira pejorativa) por aí. E uma delas é a “genial” ideia da Ikea que é mostrada no vídeo. rs

Sério.. eu juro que se estivesse no cinema e o preço do produto aparecesse, ficaria muito puta! Quem está no escurinho com a bundinha na cadeira, definitivamente, não busca por preços, e sim, por diversão e descontração. Exageraram feio e bruscamente aí!

* Coloquei este post na categoria O Espetáculo Publicitário, só pelo motivo de falar sobre publicidade, mas não de sua parte boa.

Fonte: Marketing Alternatif

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Agora tenho mais uma estória adorada para minha coleção. “The princess and the frog” , o novo clássico da Disney, é melhor do que eu esperava. Os criadores deste fabuloso desenho não economizaram nas ótimas canções dos bons e saudosos tempos do Jazz (apesar de não ter vivido nesta época, sim, há saudade), nem nas belíssimas cenas de magia e romance que iluminam a tela do cinema. A animação, que se passa nos anos 20 da cidade de Nova Orleans, é simplesmente encantadora, com personagens pra lá de carismáticos (até mesmo o vilão).

Tiana fazendo um pedido à estrela Evangeline.

Tiana, ao som de jazz, indo para o trabalho.

Como o meu prazer e encanto pelo filme foram tão grandes, deixei de ver e deixarei de comentar acerca das críticas (ruins). Encarrego este trabalho para os verdadeiros críticos de cinema que tanto existem por aí.

Fica a dica pra mais uma bela animação da Disney e garanto diversão para todos, de crianças à adultos.

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CRÍTICA (negativizada): Um show de efeitos especiais, apenas. Mais um para a coleção do diretor Roland Emmerich. Um filme com quase 3 horas de um roteiro totalmente vago. Milhões gastos com falhas e mais falhas. Personagens hipócritas, diálogos elusivos, interpretações fracas, elementos incoerentes, ciência ignorada, publicidade escancarada, fatos e cenas irreais até demais. Mas é lógico que nem tudo isso deve ser generalizado. Algumas atuações foram boas, assim como a de Woddy Harrelson (o Charlie do Yellowstone National Park) e a de John Cusack (Jackson). E, além disso, até que alguns personagens, os salvadores da pátria, os heróis da humanidade, tinham um lado coletivo e um espírito de solidariedade mais expostos.

SINOPSE (ironizada): O mundo vai acabar e o que o querido presidente negro (ó!) dos EUA faz, juntamente com toda a cúpula de governantes dos países do G-8? Guardam o segredo entre eles (senão todo o resto do mundo pode entrar em pânico e  se matar… Que coisa, né?!), calculam o tempo dos fatídicos acontecimentos erroneamente, constroem arcas (de Noé) para salvar os ricos e poderosos da Terra e vendem as passagens (para as embarcações) por “insignificantes” 1 bilhão de euros.  Assim, caso o mundo não acabasse, a humanidade poderia se reconstruir a partir dessas pessoas que pagaram  por serem os novos “Adão e Eva” do planeta. Todas elas felizes e de mãos dadas, incluindo Jackson, que descobriu que o mundo ia acabar  por meio de  informações de Charlie. E durante todo o fim dos tempos, o herói tenta levar a sua família para uma das arcas de “Noé”. Mas adivinhem? O mundo não acabou! O que os Maias e seu calendário previram, não aconteceu.  Aliás, as profecias do povo Maia se perderam no meio do caminho…. (ô, dó!). Novamente… O mundo não acabou! Todos admiraram os raios de sol (que já não causavam males tão catastróficos) e sorriram, pois estavam vivos e iam morar na África, o único continente que provavelmente não tinha sido devastado. Aliás, os tsunamis nem lá chegaram…

Jackson correndo para entrar no avião e ser salvo, após sua saída "fantástica" de uma super cratera.

MENTIRAS DESLAVADAS/FALHAS: Os personagens principais podiam ter morrido somente com as radiações advindas das explosões vulcânicas ou com a temperatura congelante da água do mar. O sistema de comunicação, incluindo celulares, redes de televisão, etc., não estaria de pé com toda a destruição mostrada.  Pessoas prestes a morrer não iriam rir ao derrubar um pedaço da Torre Eiffel e nem mesmo ser tão ignorantes umas com as outras (ou iriam?). Uma mulher não deixaria de chorar a morte de seu marido e dizer que ama o ex em menos de 5 minutos (ou iria?).  A gasolina do avião do russo deveria ter terminado e o co-piloto-cirurgião-plástico não deveria saber tanto sobre uma aeronave, visto que só fez algumas aulinhas sobre “como devo pilotar?”.  Tudo bem que é um filme de “mentirinha”, sabemos que 2012 não será o fim dos tempos (ou será?! rs Bom, pelo menos espero que fiquemos sabendo, caso o seja), mas pra quê tantas mentiras em um roteiro patrocinado pela marca Bentley, e, sobretudo, pela Sony? (Vale a pena ver outros erros AQUI!)

Bem, pra quem acha um filme cheio de efeitos especiais, bom, corra para o cinema! Pra quem gosta de uma história coerente, corra do cinema ou veja com os próprios olhos sobre o que escrevi por longas linhas. Pelo menos garanto que a diversão será garantida em meio há tantos absurdos.

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INGLOURIOUS BASTERDS!

(ATENÇÃO! CITAREI ALGUMAS CENAS DO LONGA. SE ALGUÉM QUE NÃO VIU, LER ISSO, NÃO ME CULPE POR FICAR SABENDO SOBRE PARTES DO FIM DA HISTÓRIA!)

Desde que vi o trailer do fime há cerca de 2 meses, me deu uma vontade enorme de vê-lo, afinal, um filme de Tarantino sempre é bom pro currículo cinéfilo.

Ontem, ao entrar na sala de cinema já atrasada, tive o prazer de presenciar uma cena de comédia: minha amiga, com um big saco de pipoca  na mão, não viu a parede totalmente dark em sua frente e foi com tudo! Pipoca pra todos os lados e lágrimas de diversão!

Após esta inusitada cena, o filme que havia começado há minutinhos, estava lá, diante de meus olhos  curiosos. Confesso que mesmo sem saber que era mais uma obra-prima de Tarantino, dava pra descobrir durante o mesmo, devido não só aos litros (porém até poucos) de sangue que jorravam das cabeças dos nazistas , após terem sido gloriosamente exterminados por vários tiros ou simplesmente por um taco de baseball, mas também pela qualidade da trilha sonora  e pela força dos diálogos, que o filme era deste diretor/autor.

Como disse a comediante Sarah Silverman, Quentin Tarantino é um justiceiro e cada judeu deveria lhe escrever uma nota de agradecimento.” Realmente. Em Bastardos Inglórios, ocorreu a história dentro da verdadeira história. O fim da Segunda Guerra Mundial ganhou um ar genial, proporcionado pela ideia vinda da raiva, ódio e desgosto de uma judia que teve a sua família massacrada pelos nazistas, por ordem de Hans Landa (Christoph Waltz ). Além dessa própria vingança esquematizada por Shoshanna (Mélanie Laurent), o grupo liderado por Aldo Rayne (Brad Pitt) e conhecido pelo nome de Bastardos, também estava em busca de aniquilar o Terceiro Reich.

Ok que em algumas cenas eu não entendi o motivo de Tarantino ter deixado certos personagens vivos, mas ele com certeza teve seus motivos. Bato palmas ao desenvolvimento da trama, à produção, à trilha sonora e principalmente, à atuação magnífica de todos os atores (sem exceção!), sobretudo a de Waltz. O cara estava simplesmente fantástico no papel do super nazista detetive e poliglota, mas bem que podia ter tido também o seu fim sangrento.

Bastardos Inglórios vale a pena! E muito! Agora fico no aguardo do novo filme de Woody Allen, que deve chegar dia 20 de Novembro em nossos cinemas: Tudo pode dar certo (Whatever works).

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Não lembrava de nada, absolutamente nada do filme. Isso que o vi há apenas 3 anos, segundo o sistema da locadora. Lembrava da capa do dvd, só. Mais nada. Até achei melhor assim. Sem lembrar do que já tinha visto, parecia que nunca o tinha feito, por isso, tudo era novidade, era surpresa. Falo aqui de mais um de meus filmes de fim-de-semana: Les poupées russes. Mais conhecido por nós como Bonecas Russas.

Xavier e Wendy.

Xavier e Wendy.

Muitos não gostam do que viram. Muitos amam. Bonecas russas era pra ser uma continuação de O albergue espanhol, em que jovens dividem uma mesma república em Barcelona e tornam-se amigos inseparáveis. Separam-se devido às circunstâncias da vida e neste filme, reencontram-se no casamento de um dos personagens. Porém, uns aparecem mais, lógico. Outros, quase desaparecem, apenas brindam a união do casal, já no fim do filme, em segundos.

Concordo quando dizem que se era realmente pra ser uma sequência de “O albergue espanhol“, não funcionou tão bem, uma vez que a narrativa toda é em torno da vida de apenas um dos jovens: Xavier. O resto deles, como disse, aparece mais e acrescenta algo, outros, nada fazem. Além disso, concordo também que há erros no roteiro. Questões ficam vagas, ideias começam a se repetir, etc. Só vendo pra entender.

Mas mesmo com os erros do diretor Cédric Klapish, sou uma das que amou o filme. Primeiro, por ser francês. Já foi uma de suas vantagens, pra mim. Assim, sempre espero algo diferente, quando se trata de construção de cenas, linearidade, etc. E foi o que encontrei. Bonecas russas não é uma comédia romântica mamão com açúcar, estilo vários longas norte-americanos que já sabemos a fórmula, apesar de o seu final ser considerado um clichê. Clichê esse, muitas vezes criticado durante as quase 2 horas de duração do filme. Mas pelo desenrolar da história, acho que coube o uso do mesmo, pois não foi isso que tirou seu brilho.

Em segundo lugar, o motivo para que gostasse tanto foi, de fato, a construção da narrativa: pouco linear e fora do comum; marcada por “split screens” (divisões de tela) e ótima trilha sonora (ver).

Bonecas russas fala da busca pelos amores ideais ou simplesmente, pelos amores. Daí que vem o nome do filme e a metáfora feita com as bonequinhas russas (aquelas de madeira, que a menor fica dentro da maior e ninguém sabe se aquela menor é a última ou não). Ou seja, ninguém sabe se o amor é o último ou não. Mas mesmo se não for, temos que parar de pensar que iremos encontrar um perfeito, sem defeitos, sem erros, sem loucuras. Afinal, acho que a maior crítica que Cédric quis dizer com o filme é a respeito de que as pessoas, ainda mais na fase da vida da casa dos 30 (em que os personagens estão), não devem idealizar os amores, pois eles não são feitos ou não existem do jeito que queremos. A perfeição, o ideal (lembro-me de uma parte da trama em que fala-se das medidas ideais de uma rua na Rússia), não é acessível, não é como em contos de fada.

Os personagens envelhecem e amadurecem. Os amores passam. Outros ficam, mas nunca são perfeitos.


Em segundo lugar, o motivo para que gostasse tanto foi, de fato, a construção da narrativa: pouco linear e fora do comum; marcada por “split screens”  (divisões de tela) e ótima trilha sonora (ver).Bonecas russas fala da busca pelos amores ideais ou simplesmente, pelos amores. Daí que vem o nome do filme e a metáfora feita com as bonequinhas russas (aquelas de madeira, que a menor fica dentro da maior e ninguém sabe se aquela menor é a última ou não). Ou seja, ninguém sabe se o amor é o último ou não. Mas mesmo se não for, temos que parar de pensar que iremos encontrar um perfeito, sem defeitos, sem erros, sem loucuras. Afinal, acho que a maior crítica que Cédric quis dizer com o filme é a respeito de que as pessoas, ainda mais na fase da vida da casa dos 30 (em que os personagens estão), não devem idealizar os amores, pois eles não são feitos ou não existem do jeito que queremos. A perfeição, o ideal (lembro-me de uma parte da trama em que fala-se das medidas ideais de uma rua na Rússia), não é acessível, não é como nos contos de fada.Os personagens envelhecem e amadurecem. Os amores passam. Outros ficam, mas nunca são perfeitos.

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Harvey last chance ou Tinha que ser você é um filme básico. O roteiro é simples e tudo que gira em torno dele, também. Porém, apesar de toda a sua simplicidade e de possuir uma história linear, sem muitas surpresas e mistérios, exibe uma fotografia da cidade de Londres belíssima e além disso, atores bons e diálogos sinceros e intensos ao mesmo tempo, que qualificam o filme como …. bem….bom bonitinho.

É um filme sobre primeiros amores, últimas chances e todo o resto. Contudo, só o recomendo para pessoas com um certo ar romantizado e que são pacientes, uma vez que o longa não apresenta ação nem fatos extremamente inusitados.

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Dustin Hoffman (Harvey) e Emma Thompson (Kate).

O que me chamou atenção foram as palavras abaixo trocadas pelos dois protagonistas que vivem a última chance. Isso porque já vivi este diálogo abaixo e fiquei surpresa ao vê-lo em cores.

Kate- I think we`re differentes.

Harvey- Probably. Is that bad?

K- No.

H- I don’t think it so either.

Talvez, quem sabe, quanto mais diferenças, melhor.

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Certo dia, uma menina com apenas 14 anos, Bianca, entrou na loja e perguntou se havia um vestido de festa para a outra garota que a acompanhava, Luana. Contudo, o vestido não podia ser preto, pois a primeira roupa que ela iria usar na sua grande festa de 15 anos, já era dessa cor. Enquanto Luana, intitulada como melhor amiga, provava alguns modelitos, Bianca, vestida com o uniforme do colégio, e com um sorriso de orelha a orelha, contava-me sobre a festa.

Sabe aquele filme, “Bonequinha de luxo”? Hummm… sei, mas nunca o vi. Pois então, é o meu preferido! E o tema da festa vai ser esse! Meus dois vestidos, o da recepção e o da valsa serão iguais aos que a “bonequinha” usou: o preto e o rosa! Ah, que legal, Bianca! …. Vamos lá no provador ver como a Luana está ficando?

Lógico que a conversa não foi só essa e que eu não fiquei tão desinteressada (senão não estaria falando sobre tal assunto), mas basicamente, foi o que aconteceu. E eu não conseguia parar de pensar no filme que a menina tinha me dito. Gosto tanto de cinema, ainda mais de clássicos, e nunca tinha sequer pensado em vê-lo.

Passaram-se dias e, às vezes, o filme vinha a minha cabeça. Anteontem, em uma sessão extensa de longas no Telecine, me deparo com uma cena de algum dos dez filmes que assisti nesta semana: um personagem triste estava deitado no sofá vendo nada mais, nada menos do que Breakfast at Tiffany’s. Pensei, putz! Bela tradução do nome do filme, hein?!

Mas a melhor parte foi que hoje, quando já me encontrava estressada devido ao fato de não ter NADA pra fazer, apertei o 6 e o 5 do controle remoto, cai no Telecine Cult e lá estava … um cara falando sobre … Três minutos depois, Audrey Hepburn surge na tela, em frente à vitrine da Tiffany & Co. , com seu vestido exuberante e o Wayfarer da Ray Ban (o óculos que voltou com tudo em 2009. Eduardo Bravin que o diga! rs)

Wayfarer da Ray Ban e Hepburn, na cena em que falei

Wayfarer da Ray Ban e Hepburn, na cena em que falei

Ai, gente, que emoção! E que mulher linda! Ai sim que eu fui entender o porquê do nome original do filme (loja de jóias, café-da-manhã, pããã e tal) e que fui ver o encanto que aquela menina, prestes a fazer 15 anos, tinha visto em um filme de 1961.

Audrey está brilhante no papel criado pelo escritor Truman Capote (surpresa, pra mim). Papel esse, que foi amaciado para poder ir às telas de cinema, ainda mais daquela época. Afinal, Holly, no livro, era bissexual, já no filme era uma garota de programa de luxo que sonhava em achar um homem milionário para tornar-se seu marido. Porém, ela acaba se apaixonando por seu recente vizinho e a partir desse romance, o roteiro é amarrado.

Tamanha foi a interpretação de Audrey, que em poucos momentos eu lembrei que Holly era uma garota de programa. Nas palavras de Rodrigo Cunha, as quais não pude traduzir melhor: “…pelo olhar ingênuo que Hepburn concede à personagem ela torna-se extremamente dócil e sonhadora. Nunca vemos com maldade o que ela quer fazer, pelo contrário, simpatizamo-nos imediatamente com seu jeitinho e com seus sonhos.”

Foi assim que nasceu minha admiração pelo filme (inclui-se aqui também, a música Moon River) e principalmente, pela “bonequinha” (atriz e personagem). Não sei quais foram os motivos que Bianca teve para colocá-lo no ranking de seu filme preferido, mas foram suficientes para organizar sua sonhada festa.

Ah, Luana… que pena que nenhum vestido ficou bom. Mas qualquer coisa que precisarem, voltem aqui! Feliz aniversário, Bianca! E boa festa!

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Roteiro bem amarrado. Personagens que poderiam dar mais de si, ainda mais quando se trata da afinidade entre Robert Langdom (Tom Hanks) e Victoria Vetra (Ayelet Zurer), que para minha surpresa(!), não formam um par romântico, e sim, um par inteligente professor-cientista. Trilha sonora boa. Cenário muito bonito e bem feito, visto que as imagens do Vaticano foram super bem criadas e tratadas. Em termos técnicos, nada a reclamar. Apenas elogios. E para uma não leitora do livro de Dan Brown, a trama foi bem desenvolvida. O nível de suspense e ação é equilibrado e o espectador realmente penetra na tela do cinema.

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Para mim, as qualidades do longa superaram os defeitos até o momento em que soube do outro lado da história, ou melhor, quando me contaram como o livro é, de fato.

É claro que em qualquer adaptação, algumas cenas precisam ser retiradas, senão o filme sai com umas 4 horas de duração e olhe lá. O que é quase inviável para os padrões do cinema, mas não impossível (lembrem-se de Senhor dos Anéis e até mesmo do tão aclamado, na época, Titanic). Contudo, qual é a vantagem de cortarem personagens e mudarem alguns pontos da história verdadeira? Isso não é necessário e totalmente desagradável para o leitor de Anjos e Demônios.

Eu já fiquei indignada só em saber que o Papa do filme não é o mesmo que o do livro, assim como, a forma como o assassino Illuminati estilo serial killer morre é diferente nos dois meios e por ai vai. Contar as idéias reais do autor não é crime para nenhum roteirista de cinema e muito menos para o diretor. Alguém pode me dar um motivo do por que isso é feito?

Então, quem gosta desse gênero de filme, veja! Mas se já tiver lido o livro, fique com um pé atrás. Ah! E uma coisa que esqueci de comentar:é sempre bom ver os filmes com roteiros adaptados do Brown. Apesar das viagens do cara, abrimos a cabeça para questões religiosas a respeito da Igreja Católica e além disso, podemos fazer ótimos questionamentos sobre essa gigante Instituição x Ciência. Perguntas constantes em minha vida.

That’s all, folks!!

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Sempre que vou a (craseado) locadora, a capa deste DVD olha pra mim, eu olho pra ele, pego, leio a sinopse, e nunca alugo. Penso: “esse filme deve ser entediante”. Pois bem, em mais uma de minhas passagens por todos os canais da TV, eis que paro no Telecine Premium e vejo a Nicole Kidman. Como gosto muito da atriz, apesar dos seus ultimos papeis nao terem sido tao bons, em longas tambem desinteressantes (pelo menos para o mim), joguei o controle remoto do outro lado do sofa’ e resolvi ver o que se passava. Ate entao, nao sabia qual era o filme. So’ descobri depois de uma meia hora, quando apareceram as letrinhas no canto superior da tela, avisando-me.

Mais uma vez, nao farei a sintense do mesmo, visto que muitos sites da rede ja’ se responsabilizam por tal servico. Os personagens sao otimos. Cheios de conflitos psicologicos mais exacerbados ainda por uma relacao familiar conturbada, em que Margot (N. Kidman) parece mais odiar do que adorar os parentes e todos a quem se socializa. Fiquei com pena do seu filho, por diversas vezes, pois ela nao sabia como se comunicar com o menino em algumas circustancias: “Claude, voce fede.” . Tudo bem que uma pessoa pode ser sincera, porem, a mesma coisa pode ser dita em outras palavras, com mais cautela. Mas nao tiro o exito do papel de boa mae que demonstra ser, uma vez que quer sempre estar ao lado de Claude (Zane Pais).

Nao e’ soh Margot que apresenta caracteristicas confusas, mas sua irma, Pauline (Jennifer Jason) e o futuro marido interpretado por Jack Black, que alias, atuou brilhantemente, sao seres muito complicados. Mas toda essa complicacao, talvez, possa ser destinada a propria Margot, pois chegou dizendo suas “verdades” com seu ar destrutivo, e acabou colocando/acrescentando interrrogacoes nas cabecas dos personagens.

Este conflito de relacionamentos tem um fim brusco, contudo, tipico de filmes alternativos, ainda mais sendo do diretor em questao: Noah Baumbach.

O que a trama me lembrou foram os personagens de outro longa, ja comentado por aqui, Revolutionary Road. Alem dos dialogos dos livros de Nelson Rodrigues: bem conturbados, as vezes, assustadores e bastante questionaveis. Mas sao esses filmes que, por mais que parecam ser chatos, nos fazem pensar sobre o nosso comportamento real e sao esses personagens que mais se igualam a nos, meros espectadores.

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alice

O diretor Tim Burton, famoso por “Chocolate Factory” , “Edward Scissorhands”, “Batman returns”, Corpse bride” e tantos outros, já está fazendo a sua versão para nada mais, nada menos que o melhor desenho animado de todos os tempos: Alice in wonderland!! Nao sei ao certo se as filmagens já se finalizaram, só sei que na noite de estréia estarei presente na cadeirinha vermelha do Cinemark. Mais uma vez, Johnny Depp está no elenco e espero mais uma de suas brilhantes atuações. Dessa vez, ele interpretará the Mad Hatter, ou melhor, o Chapeleiro Maluco. A grande e pequena Alice será interpretada por Mia Wasikowska , da qual eu não sei muitas informações.

O filme provavelmente estreiará em Março de 2010. Enquanto isso, vou reler o livro de Lewis que tenho aqui para relembrar as aventuras mais emocionantes de Alice. Não vejo a hora de ver a interpretação de Alice para Burton, mas minhas expectativas estão tão altas, que talvez eu me decepcione. Tomara que não, né?!

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Sumi por uns tempos devido as viagens. De volta, agora, com criticas cinefilas sucintas. Peco perdao, mas estou sem humor hoje, pois a minha amiga, tensao pre-menstrual, esta de volta. Perdao, mais uma vez, pela falta de acentos. Ainda nao configurei o teclado (ainda, nao!).

Revolutionary Road – Kate e DiCaprio interpretaram formidavelmente os personagens, conseguindo passar ao espectador todas as angustias, magoas e loucuras de um casal. Contudo, achei o roteiro sem fascinio, alias, simples, e algumas lacunas ficaram sem preenchimento. Ja nao me lembro quais foram essas lacunas, pois o vi a mais de um mes e nao consigo falar com mais detalhes sobre o mesmo. Mas nao chamou minha atencao como amante das tramas.

The Reader – Tambem bato palmas para os atores, mas, novamente, o roteiro nao me agradou. Na primeira parte do romance, realmente as cenas e o envolvimento dos personagens nao deixaram que meus olhos saissem da tela, porem, a partir do momento em que Hanna (Kate Winslet) abandona o seu jovem capacho do sexo e da leitura, o filme perde um pouco o rumo e acaba se tornando num dramalhao sem tamanho. Os exageros, principalmente, em relacao ao drama do “menino” Michael nao conseguir se relacionar com nenhuma pessoa apos o subito abandono eh demais. As falhas do roteiro sao visiveis, quando se trata da passagem de tempo, tanto referente a idade (em numeros), quanto a idade (fisica) dos personagens. Tambem nao foi um longa-metragem que me encheu os olhos.

Ja Slumdog Millionaire, presente do meu amigo “frances”, eh extremamente encantador! Narrado em flashbacks e com otimas interpretacoes de atores indianos, da industria “bollywodiana”, o filme da gosto de ver. Mostra uma India completamente diferente daquela televisionada pela Globo. Do inicio ao fim fiquei paralisada com as imagens e a forma com que a historia eh contada.

Sem me aprofundar muito e mesmo nao gostando desse post vago, aconselho os tres para formarem uma opiniao critica. Mas o preferido, ja sabem qual eh.

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no aguardo.

Entrei no site do Shopping Jardins de Sao Paulo, sem querer hoje a tarde.
Achei dois filmes interessantes e que ainda nao estrearam nos cinemas de Vitoria: Lirios d’agua e Queime depois de ler. Foram lancados em novembro de 2008 e ate agora nem sinal deles pelas telas capixabas.

Como adoro ir ao cinema e ver filmes bons, e, alem disso, tambem sou apaixonada por o que pode-se chamar de longas nao-hollywoodianos, aguardo anciosamente os dois, juntamente com Slumdog Millionaire, ganhador do Globo de Ouro e bem aplaudido pela critica. Alias, hoje tambem estava comentando com minha chara’,que tem gostos muito parecidos com os meus, culturalmente, e chegamos a conclusao (desculpem-nos se houve precipitacao) que Hollywood esta dando uma “afrancesada”. Os filmes estao ganhando um ar mais interessante. Nao sei se foram os roteiros, a direcao ou o que melhorou, so’ sei que, pelo menos nos duas, estamos gostando mais. Apesar de sempre ter um exagero daqui ou dali nos filmes norte-americanos.

Um dos casos que exemplificam o que eu disse e’ o filme “Queime depois de ler”. Mesmo nao o tendo assistido, li algumas criticas, inclusive a do site cineplayers.com, que me deixaram bastante curiosa.
Em um cenário do cinema de massa em que comédia e inteligência parecem andar para lados opostos, os irmãos Coen nos entregam um material farsesco que consegue a difícil tarefa de fazer rir sem abrir mão de um subtexto pertinente. Isso tem como resultado uma estranheza saborosa que se constitui em divertimento de alto nível.”

Agora deu pra entender um pouquinho da minha vontade.(ou nao neh..)

Quem confiar no meu gosto cinefilo, veja “O escafandro e a borboleta”, de Julian Schnabel.

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Há algumas horas estava feliz e contente vendo “O curioso caso de Benjamin Button” ( depois comentarei sobre o filme), e recebo a ligação do meu pai: ” Julia, teve um tiroteio ai no shopping e 3 pessoas foram feridas. Nao sai dai agora.”

Continuei vendo o filme até que quando o mesmo acaba e eu estava crente que ia comer um super hambúrguer do Mc Donald’s, eis que surge um funcionário do Cinemark e relata o que aconteceu naquele estabelecimento comercial. Diz a mesma coisa que meu querido daddy, porém, aconselhou-nos a ficar na sala de cimena, pois estava muito tumulto lá fora.

Até então, eu ainda estava calma. Mas quando, lá de cima, da última fileira de cadeiras, vejo as pessoas correndo pra dentro da sala, gritando e se jogando no chão, começou o desespero.

Não era nada. Ninguém entrou na sala com uma metralhadora, como eu já estava imaginando. As pessoas estavam realmente desesperadas e sem saber o que fazer e nem pra onde ir. Não sabiam se continuavam ali sentadas ou iam embora.

Eu e minha amiga resolvemos esperar mais um tempo para ver se a poeira baixava e enquanto isso, conheci um casal muito simpático . Que hora pra conhecer gente, né?! E reencontrei uma pessoa muito querida que estava chegando para assistir a outra sessão do filme. No meio de toda a confusão, o cinema ainda não tinha parado de vender ingressos, mas em questão de segundos, disse que o longa em que Brad Pritt está espetacular (!!), não seria mais transmitido. Essa pessoa querida que encontrei estava muito nervosa, assim como todos, pois não sabia ainda o que tinha acontecido, visto que só tinha ido ver um filme e se viu no meio de um acabado/inacabado (não se sabia naquela hora) tiroteio.

Depois de todo o nervosismo e rumores de uma nova troca de tiros, resolvemos sair do cinema. Dei até “entrevista” para um jornalista e soube que outro tiroteio tinha mesmo ocorrido, dessa vez, nas Lojas Americanas. Mas não sei até que ponto isso é ou não verdade.

Fui pagar o estacionamento do shopping, que ainda não tinha sido liberado, mas me dei bem e paguei só R$ 2,00. Ao chegar no carro, o bonitinho resolveu não pegar. Ficamos, eu e minha amiga, suando de nervoso até ele dar a partida, depois de uns 7 minutos. E na hora da aflição, os minutos parecem eternos.

Enfim, saímos, salvas e com o coração acelerado. A polícia ainda estava por lá, junto com as ambulâncias e uma enorme quantidade de repórteres.

Dois seguranças da Prosegur morreram e pelo que eu saiba, 2 pessoas que estavam no estabelecimento, ficaram feridas.

É, realmente, a primeira vez a gente nunca esquece.

Obs: Nesse post não  parei para criticar a segurança do shopping, isso fica por conta de vocês.

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Estrelado por Hilary Swank, que parece fazer quase o mesmo papel, porem com menos pitadas de humor, do filme P.S I love you, primeiro que vi sem legendas no cinema perto do meu antigo trabalho, em Park City. Chorei nos dois, pois pra longas, sou uma manteiga derretida, uma emotiva-radicalista, o extremo da comocao. Vejo um morrer, um chorar, um contar historia triste, e assim meu olho soh se enche. Assim foi com esses dois filmes, incrivelmente dirigidos por Richard LaGravenese, no ano de 2007. Que por sinal, tambem foi diretor de “Paris, je t’aime”, outro que adoro.

Pois bem, “Escritores da Liberdade”, como e’ conhecido no Brasil, me fez derramar lagrimas por cinco vezes. Cinco! E eu nem estava de tpm no dia. Realmente a historia da professorinha que vai tentar mudar o sistema educacional e salvar os alunos da violencia que assola L.A, na guerrilha de preconceitos sociais e raciais em peso, pareceu cliche e me lembrou “Vem Dancar” com Antonio Banderas.
Soh para abrir um parenteses, o fato de os atores do filme serem considerados adolescentes entre 14/15 anos, mas nao aparentarem tal idade, me deixou intrigada (eu sei que eh errado usar pronome depois de virgula, mas isso aqui eh informal!!) e me lembrou uma novelinha global que esta no ar ha mais de 10 anos. Triste, triste…

Mas entao, apos abrir nao soh um, porem, 2 parenteses acima, o longa realmente me emocionou, como disse. Isso porque conseguiu retratar bem as dificuldades enfrentadas por cada personagem da trama e fez com que eu, como espectadora, me colocasse dentro da historia. Hilary deu vida a Erin Gruwell, mulher que enfrentou a Instituicao educacional norte-americana para poder dar um ensino digno aos seus alunos e tornar a sala de aula, uma segunda casa, aonde soh ali, os mesmos se sentiam protegidos e confortaveis. E o filme se baseia em relatos de diarios reais dos negros/hispanicos/brancos que frequentavam a classe da professora de ingles.

Isso tudo so’ mostra como uma pessoa pode transformar muitos. Acho que cada um de nos sempre devia fazer uma reavaliacao do que fez, deixou de fazer, quer fazer e assim por diante. Mudar, realizar, reestruturar, almejar, poder.
Crescer e ajudar os outros a crescer junto. O mundo seria bem melhor. Sempre tive essa mania de querer deixar o dia mais azul, e nao custa nada tentar fazer com que isso aconteca.

Quanto mais Erin na Terra, melhor.

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