Já ouvi da boca de vários publicitários que não se faz mais propaganda como antes. E eu estava lembrando de algumas clássicas propagandas do Brasil que ficaram em nossa memória e conseguiam nos emocionar e fazer vibrar com a narrativa, com a fotografia, etc. Hoje, é difícil que isso aconteça.
Lembro-me dos meus recreios no ensino fundamental, em que cantávamos o jingle dos mamíferos da Parmalat e depois colecionávamos os bichinhos de pelúcia que viraram mania nacional. E lembro-me mais ainda de “o Natal vem vindo..“, em que aquele caminhão cheinho de Coca-Cola nos dava as boas vindas com o Papai Noel (apesar de eu já não acreditar no velhinho…). Lógico que tem aquelas ainda mais famosas, mas que eu provavelmente devia estar ainda na barriga da minha mãe ou com uma chupeta na boca: a do primeiro sutiã; “compre Baton, compre Baton”; a da Folha de São Paulo com o Hitler; a série da Brastemp, Bombril, Varig; a da “pipoca e guaraná, que programa legal”!, etc. Todas essas são super bem estudadas pelos alunos de publicidade e com certeza, bem fixadas na cabeça da maioria dos brasileiros.
E quem disse que não se faz mais propaganda como antes? Washington Olivetto (W.O) nos fez relembrar destes clássicos com o mais novo comercial da escola de inglês Wizard. Ele vai ao ar na segunda quinzena de Novembro, com uma versão de 1 minuto e meio e passará nos intervalos do Jornal Nacional, Fantástico, etc.
Vendo isso, penso que ainda resta uma esperança para a publicidade, que a cada dia conta com alta tecnologia para se disseminar, mas falha na criatividade e peca no apelo emocional.